Estorias CP

Nota: o titulo deste post pretende ser um trocadilho entre: estorias ocorridas durante as viagens na cp de comboio porto Lisboa e estorias cem piada. Devem tar a pensar. Fogo k ganda pontapé no português k deu esta gaja. Eu sei k dei mas tinha k ser pa dar trocadilho. Esta situação seria escusada se as bestas da cp tivessem posto o nome direito: caminhos de ferro portugueses - CFP, aí já dava pa ser algo do género: estorias com falta de piada. Mas pronto n lhes vou pedir pa mudar o nome por causa do post..

Bem, eu sei k o tempo de ausência d posts é demasiado grande e que a ânsia por coisas novas foi aumentando a medida k o tempo passa e que estão a espera de coisas boas, Mas encarem este post como o aumento salarial anual, ansiamos k chegue mas kd chega é uma merda. Só escrevo isto pk se tem k arranjar algo pa fazer nas longas viagens de comboio, e eu decidi brindar-vos com as minhas vivências is…petaculares

Viajar de comboio, é, sem duvida uma experiência fantástica, agora andar 5 horas por dia já não é assim tão giro. Isto pk o barulho do tchuka tchika pouca terra começa a entrar no ouvido de tal forma que nem os berros da júlia pinheiro ao domingo à noite conseguem atenuar.. Mas o k posso eu dizer do comboio em si?

Bem, sem duvida que as casa de banho são de realçar pelo conforto e espaço que oferecem, de tal forma que o simples acto de desenrolar o papel higiénico se torna difícil sem que arranhemos o cotovelo contra a parede. Quando estou lá dentro penso nas coitadas das velhotas e o esforço megalómano que têm k fazer para trocar o penso tena lady num eapaço tão pequeno.. Este fenómeno leva-me a pensar que, pessoas como a Simara e o Fernando Mendes devem ter um sistema urinário com uma capacidade de retenção de líquidos de louvar. Ou então andam a pé, quer dizer a pé também não me parece, andam de avião, humm avião também não me parece pk acho k akilo tem limite de peso por passageiro. Coitados, têm mesmo que andar de comboio….

Outro facto que importa realçar é o brilhante acordo que a CP fez com a RTP que originou a criação de um canal interno chamado RTP CP. A criação este canal permite que a percentagem de pessoas a olhar pa televisão no comboio seja igual à da população do Buruni a ver novela sábado a noite. Isto porque a programação se baseia em programas k ng vê como um em que o senhor Eladio Climaco (sim akele dos jogos sem fronteiras que dizia ationcion ré pi) percorre o país e fala de nada durante largos minutos. É certo que nem td é mau e que de vez em kt surge algo inesperado como um “só visto” que hoje acompanhava com todo o interesse quando numa súbita mudança de programação aparece o senhor Eladio em mais uma enigmática visita à sempre deslumbrante serra de Penacova.

Mas é claro que nem tudo podia ser mau, pois, num acto de desmedida boa fé a CP oferece auriculares para ouvir música durante a viagem. Sem duvida uma grande ideia. Porém, este acto de marketing funciona como o Mantorras: são ambos uma promessa de fugir ao tédio, pretos, mas ambos só funcionam de um lado...(para os lentos: mantorras é manco de uma perna e osauriculares normalmente só dão num ouvido)

Mas o que é claramente gratificante nas viagens são as pessoas. Que, devido a falta de opções se limitam a olhar para o ar, sempre com cara de minuto noventa da final de euro2004. Esse silencio cortante é apenas interrompido pelo crazy frog ou pela ultima da shakira emitida pelos aparelhos móveis. Isto faz com que acabe por ser interessante ouvir a conversa das pessoas. Ora com a mãe a dizer que não querem aquele arroz com cenoura ao jantar, ora com o namorado para não deixar a roupa no chão. Claro que para ser perfeito, é ter um grupo de velhas na mesma carruagem em que cada uma se queixa para seu lado, no outro dia fiquei a saber que o genro tinha traído a filha com a tininha que trabalha naquela loja de decorações que abriu no centro.

Claro que com isto criamos afinidades, ainda no outro dia senti pena de um grupo de 4 pessoas que discutia à longos minutos (bem vou interromper so pa dizer que agora ta um tipo atrás do meu banco a assobiar o hino) como se abriria os estores das janelas quando um botão de não menos que 5 cm se apresentava mediante deles. Levantei-me e expliquei como se abria…foi sem duvida gratificante reparar que as minhas longas horas de comboio tinham servido para a felicidade de alguém, nem (a senhora a minha frente acabou d dizer ao telefone que preferia caldeirada ao jantar) que fosse para que eles percebessem que há coisas mais simples no mundo do que fazer chamadas 3G ou preencher o boletim do euromilhões…

Bem, não me despeço sem antes referir que, a falta de espaço do comboio fez com que a senhora loira a minha frente (naqueles lugares para 4) me desse um pontapé para de seguida m pedir desculpa e me limpar as calças com a sua bela mão que passou na minha perna. Começo a ficar com medo. Muito medo. Meus senhores solteiros de que esperam, andem de comboio!